Alimentação fora do lar avança 5,5% em 2016, indica pesquisa
O segmento de alimentação fora do lar avança no Brasil e mostra que, mesmo com o cenário econômico do Brasil desacelerado, o resultado no último ano foi positivo. O setor teve um aumento de 5,5% em seu faturamento e a variação do tíquete médio das redes de alimentação foi de 7,9% entre 2015 e 2016. As informações são da 11ª Pesquisa Setorial Food Service, que acaba de ser divulgada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).
O levantamento mostra tendências de mercado, como é a questão da saudabilidade, uma vez que 60,8% das redes pesquisadas incluem em seus cardápios alimentos light, 52,7% integrais e vegetarianos, e 51,4% diets.
Outra identificação da pesquisa é o aumento no uso de aplicativos delivery, adotados por 55,4% da amostra. Entre as 75% que ainda não usam, as empresas afirmaram que pretendem disponibilizar o modelo aos clientes.
O levantamento também indicou que entre os anos de 2015 e 2016 houve aumento nas unidades franqueadas, registrando a variação positiva de 2,9%, passando de 20.457 para 21.046 pontos de vendas. Porém, o número de unidades próprias variou negativamente em 11,9% no período, passando de 2.862 para 2.520. O número total de lojas no segmento teve uma ligeira alta de 1,1%, somando 31.064 pontos de vendas no Brasil.
“Observamos, que estrategicamente, os franqueadores investiram na melhoria da gestão do ponto de venda, buscando maior eficiência; na redução de custos, aumentando assim a rentabilidade das unidades, além de atentarem às questões tributárias, em que as unidades franqueadas, diferentemente das próprias, são enquadradas no regime do Supersimples, na grande maioria”, declarou o coordenador do comitê de Food Service da ABF, João Baptista Júnior.
A Pesquisa Setorial ABF Food Service 2017 envolveu uma amostra representativa do segmento de Alimentação. Participaram do estudo 74 marcas, correspondendo a 27,21% da representação da base de associados do segmento Alimentação, com 9.670 unidades (41,03% do total de pontos de venda das redes associadas do segmento) e receita de R$ 15,755 bilhões.
FONTE: Super Varejo